domingo, 27 de julho de 2014

A melhor mescla tinta da Argentina, 96 pontos GD e agora 94 pontos por Robert Parker

Sob os cuidados dos irmãos Michelini, a vinícola Zorzal tem significado um ar fresco no panorama dos vinhos argentinos. Foi com este conceito que o crítico de vinhos, Patricio Tapia, guia Descorchados, comentou o grande êxito dos premiados vinhos da Bodega Zorzal. Saindo totalmente da mesmice dos vinhos amadeirados demais e modificados artificialmente, existe um novo espírito explicito nesta premiada mescla tinta.
O vinho Zorzal EGGO Blend 2012 possui grande caráter mineral, 92% Malbec , 5% Cabernet Franc , 3% Cabernet Sauvignon estagiados em grandes ovos de concreto, atingindo um potencial natural sem precedentes.
Com grande estrutura e volume em boca, apresenta textura cremosa, taninos macios, acidez vibrante que proporciona frescor.
Conquistou 96 pontos no guia Descorchados e 94 pontos por Robert Parker. Espetacular preço X qualidade. Como Sommelier, posso afirmar que dificilmente o enófilo poderá encontrar em nosso mercado brasileiro de vinhos, um vinho 96 (GD) e 94 (RP), por um valor de cento e quarenta e dois reais. Se a ideia de um vinho é transmitir para taça todo seu terroir, sua originalidade devido o puro sabor oferecido por suas castas, esse corte premiado Zorzal Eggo transmite o mais puro caráter do Vale do Uco e particularmente o de Gualtalary.
Como um apaixonado por vinhos, afirmo todo meu prazer em degustar vinhos elaborados de forma mais natural possível, onde o menos é mais, para podermos realmente viajar em características olfativas e gustativas proporcionadas pelos fatores ambientais das condições existentes em determinadas regiões, refletidas por uma viticultura de princípios sustentáveis e inovadores. Não deixe de provar a verdadeira natureza frutada e fresca deste corte reconhecido e premiado desta vinícola revelação, do atual mundo do vinho. (Sommelier Grand Cru, R. Armellini).

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Supertoscanos, castas francesas vinificadas com a alma Italiana.


Em pleno oásis da COSTA TOSCANA, um dos mais notáveis produtores da região de Bolgheri, berço dos vinhos Supertoscanos produz um belíssimo vinho com conceituado corte bordalês, Ornellaia Le serre Nove IGT 2011 94 pontos Robert Parker,  50% Merlot, 35% Cabernet Sauvignon, 9% Cabernet Franc e 6% Petit Verdot, é um vinho carnudo, complexo, harmônico, um Supertoscano com S maiúsculo! Aproveite também o preço x qualidade do mesmo produtor, Ornellaia Le Volte Bolgheri DOC, corte com 52% sangiovese Toscana, arredondada com percentuais de Merlot e Cabernet Sauvignon.

Excelente oportunidade ao enófilo que busca um tinto Italiano com belíssimo frescor, equilíbrio e complexidade. Dois vinhos, duas oportunidades, para qualificar sua taça e iniciar uma viagem gustativa no melhor terroir Toscano para castas francesas. ( Sommelier Grand Cru, R. Armellini).

 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Tokaji o rei dos vinhos e vinho dos Reis.

Foram provavelmente os romanos que plantaram as primeiras vinhas, na época em que a região se chamava Panônia. Os Húngaros, povo nômade vindo da Ásia nos séculos IX e X, desenvolveram a vinha nos séculos seguintes. A partir do século XVIII, a Hungria, unida à Austria, assegurou a difusão de seu vinho mais famoso, o Tokaji. Esta maravilha vínica já era reconhecida na época de Luís XIV por seu aroma rico e seu caráter doce e ao mesmo tempo refrescante. A história conta como foi produzido pela primeira vez o suntuoso Tokaji Aszú com uvas botritizadas, de maneira metódica e não por acaso, por Szepsy, capelão da família Rákóczi no vinhedo chamado Oremos, em 1650. Conta também que, em 1703, o príncipe patriota Rákóczi da Transilvânia usou o Tokaji para adular Luís XIV para obter apoio contra os senhores feudais. Na realidade sabe-se que na época devido propriedades fortificantes e sua exuberante característica aromática e gustativa fez com que todo nobre desejasse uma garrafa na cabeceira da cama. O Tokaji foi o primeiro vinho do qual se sabe ao certo que foi feito com uvas botritizadas ou “nobremente apodrecidas”, mais de um século antes que o vinho do Reno e talvez dois antes do Sauternes. As condições que causam a podridão, a murchidão das uvas e a intensa concentração do açúcar, do ácido e do sabor nelas são endêmicas na região de Tokaj. A cadeia de montanhas Zemplén é vulcânica e surge repentinamente na forma de cones a partir da borda norte da grande planície. Os rios Bodrog e Tisza convergem na ponta sul da cadeia, onde o monte Kopashegy se eleva sobre as aldeias de Tokaj e Tarcal. A planície é fonte de quentes ventos de verão; as montanhas dão abrigo e os rios geram neblinas que pairam no outono e favorecem a ação da botrítis. O mês de outubro costuma ser ensolarado. Das três variedades de uva hoje cultivadas em Tokaj, cerca de 70% são Furmint, que tem pele fina, sabor penetrante e maturação tardia, sendo sumamente propensa à infecção do fungo da botrítis. Mais precisamente o Tokaji é feito mediante um exclusivo processo de duas etapas. A safra começa no fim de outubro. As uvas Aszú murchas e outras não afetadas e carregadas de sucos são colhidas ao mesmo tempo, mas ficam separadas. Depois , estas últimas são prensadas e fermentadas para produzir diversos tipos de vinho seco ou semi-seco, inclusive um poderoso vinho base. Enquanto isso, as uvas Aszú ficam armazenadas formando uma pilha quase seca, vertendo aos poucos a FABULOZA ESZENCIA, um suco com até 850g/l de açúcar que é reverenciado com o maior tesouro da região. Quando a colheita chega ao fim, o vinicultor embebe as uvas Aszú esmagadas durante 16 a 36 horas em mosto fresco ou vinho base parcial ou totalmente fermentado, na proporção de um quilo para cada litro, antes da prensagem. A fermentação começa e é controlada por uma combinação do teor de açúcar e da temperatura da adega ( quanto mais alto o primeiro e mais baixa a segunda, mais lenta é a fermentação). Os vinhos mais ricos e finos mantêm o mais alto grau de açúcar natural e, por consequência, o mínimo teor de álcool. O nível de doçura ainda é expresso pelo número de puttonyos ( baldes de 20 kg usados no vinhedo) de aszú adicionados a 137 litros (um barril gonci) de vinho base, embora na atualidade a medição convencional seja feita em gramas de açúcar residual por litro. Usa-se a palavra “lenda” com maior frequência com relação ao Tokaji do que qualquer outro vinho, e seu conceito vínico ecoa no tempo como o rei dos vinhos e o vinho dos Reis.

sábado, 12 de julho de 2014

Villa Ponciago Fleurie La Reserve 2012

Em Beaujolais, no solo de argila arenosa sobre o granito, ocorre um casamento entre a uva e a terra considerado místico pelos franceses. A uva Gamay, sem muita distinção em outros lugares, produz nestas terras um vinho realmente vivaz de degustação fresca e natural. Original  de Villages Crus de Beaujolais, este vinho expressa o melhor de um terroir com caráter identificável e apaixonante.


Na Grand Cru Leblon, você encontra este vinho elegante e fresco com as mais exclusivas uvas.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Dica do Sommelier: Clericot

Para brindar os jogos da copa escolhemos o drink Clericot, feito com frutas e vinho branco.

O Clericot é de origem francesa. Porém, alguns contam a história de que o drinque foi inventado por ingleses que moravam em Punjab, na Índia, para amenizar o calor. O fato é que, hoje, o Clericot é praticamente uma bebida típica da Argentina e Uruguai - mais precisamente da cidade de Punta Del Este.


Ingredientes:
1 maçã
1 abacaxi
12 morangos
1 kiwi
1 laranja
1 dose de cointreau (50ml)
1 dose de conhaque (50ml)
2 colheres (sopa) de açúcar
70ml de soda
Gelo (a gosto)
1 garrafa de 750ml de vinho branco - Indicamos: Morandé Pionero Sauvignon Blanc 2013.

Modo de preparo:
Pique as frutas, sem casca, e coloque-as em uma jarra, junto com o gelo. Em seguida, adicione o conhaque, o cointreau, a soda, o vinho e complete com o açúcar.
 
Não se esqueça de adaptar para o seu gosto pessoal. Se preferir outras frutas, não tem problema. Recomendamos somente que sejam frutas ácidas, pois a química delas com o vinho é muito melhor.
Dica: Sirva em jarra, com uma colher alta, para ajudar a distribuir as frutas nos copos.
 
Rumo ao hexa Brasil!