terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Receita: empanadas da Chef Paola Carosella

A empanada é uma das receitas mais tradicionais da Argentina, mas aqui no Brasil o salgado ficou conhecido por causa da chef Paola Carosella, que apresentou sua receita ao país durante o programa Masterchef Junior.

Agora, você acha que as empanadas são difíceis de fazer, você se engana! Elas são super fáceis e podem ter diversos recheios. 

Nós trouxemos um para você começar, criado pela própria chef, mas o legal mesmo é criar novos!


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Rendimento: 6 pessoas | Tempo de preparo: 1h (fora o tempo de geladeira | Nível de dificuldade:Médio

Massa

Ingredientes:

-500g de farinha de trigo
-115 g de banha de porco
-1 xícara de água
-10g de sal refinado

Modo de preparo

– Coloque água em uma panela e esquente no fogão até que ela fique morna. Desligue o fogo e acrescente a banha. Deixe derreter.
– Enquanto a banha derrete, coloque a farinha peneirada em uma bacia e acrescente o sal. Despeje a mistura de água e banha ainda quente.
– Amasse a mistura até a massa atingir um ponto liso, agradável de trabalhar. Embrulhe-a num pano ou filme plástico e leve à geladeira para descansar de 4 a 24 horas, até que a massa esteja firme.
– Retire da geladeira, corte em 12 porções iguais e forme bolinhas do tamanho da palma da mão (uma ameixa pequena). Estique os pedaços de massa utilizando um rolo, deixando a massa bem fina (3mm) e com aproximadamente 13 cm de diâmetro.
– Corte os discos e empilhe-os – isso serve para evitar que a massa seque.

Atenção!

Caso você não vá assar as empanadas logo após o preparo da massa, embrulhe novamente e guarde na geladeira (não é recomendado deixar lá por mais de 24 horas).

Recheio

Ingredientes:

-400g de carne moída (miolo de acém ou coxão mole)
-400g de cebola picada em cubinhos
-50g de banha de porco
-50ml de azeite de oliva
-1 folha de louro fresco
-1 xícara (de café) de água quente
-¾ de colher (de sopa) de cominho em pó
-¾ de colher (de sopa) de páprica
-¾ de colher (de sopa) de pimenta calabresa
-sal e pimenta do reino a gosto
-4 talos de cebolinha cortada bem fina
-2 ovos cozidos cortados em cubinhos (cozidos por 6 minutos a partir da água fervendo)
-1 batata cozida cortada em cubos pequenos
-uvas passas (opcional)

Modo de preparo

– Coloque a banha, o azeite e as cebolas em uma panela no fogo. Quando eles estiverem transparentes acrescente o sal, o orégano e o louro. Cozinhe em fogo médio ou baixo.
– Salpique a páprica, o cominho e a pimenta calabresa, misturando sempre para não deixar que grude no fundo.
– Adicione a carne para cozinhar nessa mistura e deixe-a lá até que ela mude de cor. Quando isso acontecer, coloque água fervendo e desligue o fogo. Experimente e corrija os temperos ou o sal se necessário.
– Distribua o recheio em uma travessa e leve à geladeira. Deixe gelar por no mínimo 3 horas. Quando estiver frio, coloque por cima as cebolinhas, os ovos picados e as batatas.

Assando as empanadas:

– Pegue um dos discos de massa e coloque uma colher de recheio no centro. Para fechar, segure as bordas apertando com os dedos, fechando uma ponta da massa sobre a outra, criando uma espécie de “renda”.
– Coloque as empanadas em um recipiente untado com um pouco de óleo
– Pincele as empanadas com gema de ovo misturada com leite (uma gema para uma xícara de leite) e polvilhe açúcar se desejar.
– Asse por 10 minutos ou até ficarem douradas, sempre em forno bem quente. É a parte queimadinha da empanada que dá o sabor característico da receita!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

História da vinícola Ego Bodegas

O clima da região é continental ensolarado, influenciado pelo Mediterrâneo ao leste e ao oeste planalto da mancha. Com mais de 3.00 horas de sol por ano, e uma das áreas mais áridas de vinho Espanhol.  
                          



                           

Sua baixa pluviosidade, com 300 litros por metro quadrado por ano são a média de precipitação nos últimos anos.



                                     
Há mais de uma década o fundador da vinícola Ego Bodegas, Santos Ortiz, está ligado ao vinho. Pode parecer pouco se compararmos a outras vinícolas centenárias, mas foi tempo o suficiente para que Ortiz se encantasse com a mágica combinação entre solo e uva.






Sua propriedade está a alguns quilômetros do centro de Jumilla, onde a uva Monastrell encontra sua melhor expressão. E o conceito de construção da vinícola levou em consideração até os menores detalhes para garantir que todos os funcionários pudessem trabalhar da melhor maneira possível. Três palavras definem o norte desta jovem empreitada: Ego, Talento e Infinito. Juntas, elas significam o conceito do “eu”, a capacidade de realizar e o poder ilimitado dos sonhos.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Por que o vinho “Psi” é tão raro? Qual o segredo do enólogo Peter Sisseck?

Entenda por que os vinhos do jovem dinamarquês fazem tanto sucesso.

“Um dos melhores e mais excitantes vinhos que já degustei até hoje”, declarou ninguém menos que o crítico norte-americano Robert Parker, da Revista Robert Parker’s Wine Advocate, sobre o Dominio de Pingus 1995, primeira safra do que viria a se tornar um dos vinhos mais raros de Ribera del Duero.
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Apenas 325 caixas foram produzidas naquele ano, a um preço inicial de US$ 200 cada garrafa. Peter Sisseck é o nome por trás desses raros exemplares. O dinamarquês cresceu na França, formou-se em enologia e depois, nos anos 1990, se mudou para a Espanha, onde fundou a Dominio de Pingus.

O segredo: vinhas perfeitas

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Sisseck garante: o segredo de seu sucesso está no vinhedo. “As vinhas das minhas parcelas de terra são muito velhas”, começa a explicar o enólogo sobre as plantas que ultrapassam os 70 anos. “Elas nunca foram fertilizadas ou receberam tratamentos à base de pesticidas, e todas cresceram seguindo o tradicional sistema ‘en vaso’ (quando as vinhas crescem livremente). Elas são perfeitas”, conclui.
Além do sistema de condução, outro fator que diferencia os vinhos da Dominio de Pingus é o tratamento biodinâmico realizado nos vinhedos. Esta foi a maneira que o enólogo escolheu, conforme afirma, para encontrar a sinceridade nos vinhedos de Ribera del Duero, cujas práticas eram caracterizadas pelo uso de insumos agrícolas e pelo incentivo à quantidade em vez da qualidade.

Os vinhos de Peter Sisseck

Depois do sucesso, o enólogo dinamarquês começou a ampliar sua produção, tornando seus vinhos relativamente mais acessíveis. Conheça os rótulos:

Pingus

Esse é o seu vinho mais raro. Feito 100% de Tempranillo. O vinho entra no circuito “cult” e são produzidas cerca de seis mil garrafas, somente nas melhores safras. Por esse motivo, não espere encontrá-lo todos os anos, e se quiser uma garrafa é necessário reservá-la com um bom tempo de antecedência.
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Flor de Pingus

Esse não é um vinho de segunda linha, acredite. O Flor de Pingus é produzido com a mesma uva: Tempranillo. A grande diferença está na localização dos vinhedos. Cerca de 60 mil garrafas são produzidas anualmente e esse rótulo costuma ser mais intenso, daqueles que pedem anos de guarda (de cinco a 20)

Psi

Um dos trabalhos mais interessantes do enólogo Peter Sisseck é o de deixar como herança para a região espanhola de Ribera del Duero uma vitivinicultura mais consciente. O vinho Psi, por exemplo, é fruto de um projeto que seleciona alguns agricultores da região e os estimula a produzirem uvas mais saudáveis e de maior qualidade. O enólogo acompanha o trabalho deles durante o ano, e ao final do período, compra as uvas.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Receita de Paella + harmonização

A gastronomia espanhola é muito conhecida por suas receitas com ingredientes diferenciados e combinações de cores. A tão conhecida Paella é um prato que leva muitos ingredientes, mas não é uma receita difícil.
Além disso, ela harmoniza muito bem com um vinho branco encorpado.

Confira a receita deste clássico + uma uma deliciosa harmonização:


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Rendimento: 6 porções | Tempo de preparo: 2h30min | Nível de dificuldade: Médio

Ingredientes

  • 2 lagostas
  • 8 camarões grandes com casca
  • 12 camarões médios descascados
  • 100g de lagostins descascados
  • 2 lulas cortadas em rodelas
  • 100 g de polvo cozido
  • 100 g de mexilhões com cascas
  • 200 g de cebola
  • 100 g de pimentões amarelos
  • 100 g de pimentões vermelhos
  • 100 g de pimentões verdes
  • 250 g de tomate concassé
  • 50 g de alho descascado e picado
  • 200 ml de azeite extra virgem
  • 100 g de manteiga
  • 1/2 kg de arroz parboilizado cozido
  • 2 colheres de sopa de alcaparras pequenas
  • 1 colher de café de tempero para paella ou cúrcuma
  • Pimenta do reino a gosto
  • Sal a gosto
  • Louro em folhas a gosto
  • Páprica doce a gosto
  • Alecrim a gosto

Modo de preparo

Abra as lagostas ao meio e tempere-as com sal. Coloque as lagostas para assar no forno com a casca para baixo. Quando estiverem quase cozidas, vire somente para dourar. Derreta a manteiga em uma panela com metade do azeite. Acrescente as alcaparras e o alecrim e reserve.
Em uma frigideira grande ou tacho, coloque o restante do azeite, os pimentões cortados em tiras, a cebola e o alho. Ponha os legumes no canto da panela e coloque a lula cortada em rodelas. Doure e separe. Faça o mesmo com o camarão com casca e separe. Doure também os lagostins, os camarões sem casca, o polvo e os mexilhões. Coloque o arroz cozido e misture.
Tempere com as pimentas, o tempero para Paella e a páprica. Ponha o sal e coloque os tomates em cubos. Por último, coloque as lagostas viradas com a carne para cima e despeje o molho sobre elas.
Receita do Chef Olivier Anquier
Casa com: o sabor e aroma mineral dos frutos do mar destacam-se e dão consistência ao prato, enquanto os temperos utilizados trazem notas aromáticas intensas e picantes, que harmonizam e dão um toque a mais para a receita. Opte por vinhos leves, de paladar fresco e acidez moderada. As melhores escolhas são os vinhos brancos do Novo Mundo e tintos leves, como Beaujolais e Pinot Noir.
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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Produção do vinho: como acontece

Você sabe como o vinho é criado e por quais processos ele passa até chegar a sua taça?

A vinificação é uma atividade milenar que vem se aprimorando em tempos, lugares e por métodos diferentes. Alguns processos foram sendo alterados e adequados através do tempo mas existem os que, continuam essenciais para sua produção: cultivar uvas viníferas adequadamente e garantir a elas uma boa fermentação, são alguns deles.
A uva tem grande influência sobre o sabor e qualidade do vinho, desta
forma a colheita precisa ser feita no tempo ideal, pois, se colhida cedo,
resulta uma bebida aguada, com pouco álcool; a colheita tardia, por sua vez,
resulta um vinho com muito álcool, mas com baixa acidez.
A qualidade do solo, as condições climáticas, os métodos para cultivo, colheita e manipulação, e uma infinidade de outros fatores podem influenciar na primeira parte da elaboração de um vinho: a do cultivo e colheita das uvas. Na segunda parte, quando ocorre a maceração, a fermentação e a guarda do vinho, a cuidadosa atuação do enólogo, através de suas técnicas e as tecnologias à sua disposição, é fundamental.
O processo de produção do vinho passa por várias fases igualmente importantes, as diferenças em cada etapa irão variar de acordo com o tipo de vinho que se pretende criar. No caso da produção de um tinto, por exemplo, além da utilização de uma casta tinta apropriada, é necessário que as uvas sejam processadas juntamente com as suas peles. Para a elaboração do vinho branco, ao contrário, isso não deve acontecer, as suas particularidades são outras. Esta fase da vinificação, onde as uvas são esmagadas, processadas, é chamada de maceração, atualmente é praticamente toda feita de forma mecanizada, sem contato humano.
 

Antigamente, em produções caseiras, costumava-se esmagar as uvas
com os pés, em recipientes de madeira ou de pedra. Esta tradição ainda é
preservada em algumas poucas vinícolas.
Ao mesmo tempo em que ela ocorre, acontece a primeira fermentação, chamada alcoólica, pois é quando o açúcar das uvas se converte em álcool. Neste momento, é essencial que haja um controle total tanto da temperatura quanto do tempo de duração do processo. Os produtores e enólogos devem estar atentos a cada detalhe da fermentação para garantir que a bebida resultante tenha as qualidades desejadas. Temperatura, contato com o ar, oxigenação, presença ou não de leveduras, etc, tudo tem que ser cuidadosamente analisado.
Esta fermentação dura de quatro dias a uma semana. Em regra geral, quanto maior a temperatura no processo, mais encorpado será o vinho; e quanto mais demorada e arejada, mais frutado ele será. Pode haver uma segunda fermentação, chamada malo lática, quando há uma redução controlada da acidez total do vinho, que dura entre uma e sete semanas.
Após esta etapa, o processo de vinificação chega ao seu final. A maturação do vinho, então, começa, de maneira gradual e sem alarde. Novamente, de acordo com cada região, criatividade do enólogo, vinícola ou tipo de bebida, o vinho ganha características próprias. Ele pode ainda passar por uma fase em madeira, descansando em barris de carvalho francês ou americano por determinado período.
Todo o processo é bem mais complexo do que o descrito acima, mas, de maneira geral, desconsiderando a singularidade de cada produtor, são exatamente estas as etapas fundamentais na criação de um bom vinho. Ao final, estabilidade, complexidade, suavidade, maciez, sabor apurado, novos aromas, todas essas qualidades estarão presentes no vinho, guardadas deliciosamente em garrafa e prontas para serem degustadas por você.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Algumas ideias para reaproveitar as sobras de vinho!

Depois de mais um jantar bem-sucedido depara-se com várias garrafas de vinho ainda meio cheias e pensa imediatamente – que desperdício! Antes de esvaziar pelo ralo do lava-louça, saiba que existem vários truques para aproveitar vinho que sobra… e assim prolongar o sabor.

Devido à exposição ao oxigênio, uma garrafa de vinho aberta começa a deteriorar-se aproximadamente dois dias após a sua abertura, um prazo que pode ser maior ou menor dependendo da quantidade de vinho que resta na garrafa – quanto mais cheia estiver, mais tempo vai durar. Isto implica que não tem de deitar o vinho fora – o vinho que sobra pode ainda ser consumido, com a maioria do seu sabor ainda intacto, mas preferencialmente no dia imediatamente a seguir à sua abertura. Feche bem a garrafa com a rolha original ou recorra a uma rolha específica para o efeito (os stoppers). Outra alternativa, ideal para reduzir a exposição excessiva ao oxigênio, é verter o vinho que sobrou para uma garrafa de vinho mais pequena ou mesmo para uma garrafa de água plástica, igualmente pequena. Em qualquer um destes casos, é sempre preferível guardar o vinho que sobra no frigorífico.


             Aproveite o vinho que sobrou para temperar e cozinhar – é um excelente ingrediente para adicionar a todo o tipo de pratos – carnes, massas, sopas, molhos, sobremesas – e uma ótima maneira de aproveitar sobras.


          Se não sabe imediatamente como vai utilizar o vinho que sobrou, congele-o! Pegue numa cuvete para gelo vazia, passe por água e encha com o vinho – assim, sempre que precisar de um pouco de vinho para temperos, só tem de ir buscar um “cubo de vinho” ao congelador. Em alternativa, pode colocar o vinho em pequenos sacos de plástico, próprios para o congelamento, e sempre que precisar basta partir um “pedaço de vinho”.


         No caso de clima frio, as sobras de vinho podem ser aproveitadas para preparar uma fumegante e aromática caneca de vinho quente – simplesmente irresistível!


As sobras de vinho são ainda ideias para confeccionar um vinagre caseiro perfumado e delicioso.


A versatilidade do vinho é tão grande que você não vai querer, nem precisar, desperdiçar! Aproveite-o ao máximo!

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Vinhos e livros



Além das flores, nós achamos que vinhos e livros também têm tudo a ver. Afinal, ler um bom livro, na companhia de uma boa taça do seu exemplar preferido, é uma ótima – e deliciosa – ideia.
Para aproximar ainda mais esses dois temas, que tal conhecer livros que têm o vinho como protagonista?
Veja algumas indicações, feitas por Wineanos, e harmonize esses dois grandes prazeres.
vinho & guerraVinho & Guerra – Os Franceses, os Nazistas e a Batalha Pelo Maior Tesouro da França, de Don e Petie Kladstrup, Editora Zahar  –  “Esse livro remonta a Europa durante a Segunda Guerra Mundial, onde tradicionais famílias de vitivinicultores franceses impediram os nazistas de roubar e destruir um dos seus produtos mais importantes: o vinho. Obra envolvente, muito bem narrada, que conta uma bela história de resistência cheia de simbolismo e, claro, vinho.”
download (1)    O Vinho no Gerúndio, de Júlio Anselmo de Souza Neto, Editora Gutenberg  – “Perfeito para quem está conhecendo o mundo do vinho. Além de trazer informações sobre temas gerais do vinho – como história, processos de elaboração, técnica de degustação, características de uvas, harmonização com alimentos, etc -, traz um grande número de crônicas publicadas pelo autor em vários veículos, sempre com a facilidade de linguagem e o bom humor característicos desse grande conhecedor de vinhos.”
   downloadOs Segredos do Vinho – Conselhos de Vinicultores, Sommeliers e Especialistas, de Marnie Old, Editora Prumo – “Um guia introdutório para o mundo do vinho muito didático. Sua linguagem simples facilita muito o entendimento e todos os detalhes colaboram para aproveitar, ao máximo, uma degustação. O livro é composto por pequenos artigos, produzidos por especialistas e organizados pela autora, que encerra cada assunto com uma nota pessoal. Dá vontade de sair experimentando todos os tipos de vinho para perceber suas sutilezas. A edição em capa dura da editora Prumo é um brinco!”



Via: www.sommelierwine.com.br

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Tempo máximo de guarda

O tempo ideal para consumo do vinho é quando ele se encontra em seu apogeu. Por isso, o tempo máximo de guarda de um vinho jamais deve ser o tempo que ele suporta antes de se deteriorar, mas sim o tempo em que ele ainda está na plenitude de suas características.
As condições climáticas, de solo e guarda do vinho são capazes de influenciar o tempo máximo de guarda.

ATÉ 1 ANO:
Beaujolais nouveau ou primeur.
ATÉ 2 ANOS:
A maioria dos brancos e alguns tintos brasileiros.
Beaujolais genéricos e vinhos verdes portugueses.
ATÉ 3 ANOS:
Alguns tintos e brancos europeus (Valpolicella, Chianti comum, Frascati, Lambrusco, etc.).
A maioria dos tintos e alguns brancos brasileiros.
Espumantes brasileiros.
Rosados.
ATÉ 4 ANOS:
A maioria dos brancos europeus.
Os melhores tintos brasileiros.
ATÉ 7 ANOS:
A maioria dos bons tintos europeus.
Alguns dos melhores tintos brasileiros.
Champagnes não safrados.
ATÉ 10 ANOS:
Champagnes millesimés (datados).
Alguns grandes brancos europeus (Auslese, Bourgogne, Alsace, Rioja, etc.).
ATÉ 15 ANOS:
Alguns grandes tintos europeus (Bordeaux, Bourgogne, Rioja e Douro, etc.).
ATÉ 25 ANOS:
Alguns grandes europeus tintos (Bordeaux, Bourgogne, Barolo, etc.) e brancos (Sauternes, Beerenauslese,Trockenbeerenauslese, Tokay, etc.).
ATÉ 50 ANOS OU MAIS:
Vinhos fortificados (Porto, principalmente os “vintage”, Madeira, Jerez, etc.) e as safras excepcionais dos grandes tintos e brancos europeus.



Via: http://www.dicasdevinhos.com.br/ 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Quatro passos para acabar de vez com o medo de pedir vinho em restaurante

Um dos motivos a despertar o interesse no vinho é o ritual que ele envolve. De fato, é bonito, mas muitas vezes constrangedor.

O que fazer quando o sommelier entrega a carta de vinhos, oferece a rolha e sugere a prova?



1°passo/o que escolher primeiro: vinho ou comida?:  Para a escolha de ambos tenha em mente a seguinte regra: vinhos encorpados pedem comidas encorpadas. Vinhos leves, comidas leves (e vice-versa).
2°passo/apresentação da garrafa: Neste estágio o sommelier fará a apresentação do vinho a fim de confirmar sua escolha. Siga a explicação dele e dê a autorização para a abertura da garrafa.
3°passo/o que fazer com a rolha: provavelmente o sommelier, ao desarrolhar a garrafa, lhe entregará a rolha. Muitos enófilos cheiram a rolha em busca de defeitos – para saber se o vinho foi contaminado por algum tipo de fungo, geralmente o TCA –, algo difícil de acontecer. A rolha contaminada exala cheiro de mofo, parecido com papelão molhado.  Não tenha vergonha de simplesmente agradecer por ele ter lhe entregue a rolha sem precisar cheirá-la, deixe que ele prossiga com o serviço.
4°passo/ a prova: o sommelier oferecerá uma prova do vinho (uma quantidade bem pequena do líquido) para que você verifique se a temperatura está do seu agrado. Se sim, peça-o que o sirva.
Outra dúvida comum é quanto à temperatura do vinho, afinal de contas é possível manter a temperatura ideal durante todo o serviço do vinho? Quase impossível, por isso não se atenha tanto a esta questão.
O ideal é que o vinho tinto esteja fresco (nunca gelado porque quando submetido a temperaturas muito baixas as moléculas de aroma não se desprendem com facilidade e os taninos geram uma sensação de amargor desagradável), já os brancos jovens, rosés e espumantes devem ser servidos gelados. Brancos maduros e Champgnes especiais menos gelados que uma cerveja e mais frescos que os vinhos tintos.
Agora que você já está craque no assunto é só escolher seus vinhos, treinar e se divertir!

terça-feira, 30 de junho de 2015

Receita de massa com tartufo

O que é trufa ou tartufo ? Trata-se de uma espécie de cogumelo que se desenvolve no subsolo de regiões montanhosas. A iguaria de aroma e sabor peculiar é protagonista de pratos requintados, e hoje você não só aprenderá a harmonizá-la, como também a preparar uma receita prática e gostosa. 



Rendimento: 4 porções| Tempo de Preparo: 20min |  Nível de Dificuldade: Fácil

Ingredientes:

  • 320g de tagliarini com ovos
  • 50g de manteiga
  • 1 colher (sopa) de azeite trufado
  • 1 cebola picada
  • 25g de trufas em conserva
  • 30ml de espumante seco (opcional)
  • 200ml de caldo de legumes    

Modo de Preparo:

Cozinhe a massa em água e sal. Reserve. Em uma panela, derreta a manteiga com o azeite e salteie a cebola e 3/4 da trufa cortada em tiras finas. Acrescente o espumante e deixe evaporar o álcool. Adicione o caldo de legumes. Quando levantar fervura, acrescente a massa reservada, cozinhando por mais 2 minutos. Sirva em seguida, com o restante das trufas salpicada sobre a massa.

Casa com: Os aromas e sabores da trufa são intensos e complexos, remetem a frutos secos silvestres, terra úmida, gás, alho, cogumelo e manteiga. Nesta harmonização a trufa é soberana, o vinho só acompanhará o prato, a estrela é ela! Opte por tintos maduros de aromas ricos e estrutura mediana ou brancos mais estruturados e maduros, com passagem por carvalho.


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Receita de risoto de ossobuco + harmonização

Preparamos para você passo-a-passo da receita de risoto de ossobuco. Uma opção de prato para o inverno que harmoniza perfeitamente com um vinho tinto. 


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Rendimento: 6 a 8 pessoas  Tempo de Preparo: 60 min  Nível de Dificuldade: Médio

Ingredientes:

  • 2 kg de ossobuco (carne bovina com músculo e osso)
  • 1 L de caldo de carne
  • 4 xíc. de arroz arbóreo
  • 2 xíc. de vinho branco
  • 1 xíc. de parmesão ralado
  • 2 dentes de alho
  • 1 colher generosa de manteiga
  • 3 tomates
  • 1 cebola
  • Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de Preparo:

Na panela de pressão, aqueça um pouco de azeite e doure os dois lados do ossobuco. Tempere com o sal e a pimenta. Despeje a cebola e o alho, deixe dourar. Acrescente os tomates, mais ou menos um litro de água e deixe cozinhar na pressão por cerca de 40 minutos. Desfie a carne e reserve. Na mesma panela, doure mais um pouco de cebola e alho, despeje o arroz arbóreo e uma concha de caldo de carne.  Quando secar adicione mais uma concha de caldo e repita o processo até o arroz atingir o ponto certo. Adicione a carne desfiada, a manteiga e por último o parmesão. Mexa bem. Corrija o sal e a pimenta. Sirva bem quente.

Casa com: Por ser um prato substancioso, untuoso e rico em colágeno, a harmonização se faz com tintos tânicos, com acidez pronunciada.

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