quarta-feira, 29 de julho de 2015

Algumas ideias para reaproveitar as sobras de vinho!

Depois de mais um jantar bem-sucedido depara-se com várias garrafas de vinho ainda meio cheias e pensa imediatamente – que desperdício! Antes de esvaziar pelo ralo do lava-louça, saiba que existem vários truques para aproveitar vinho que sobra… e assim prolongar o sabor.

Devido à exposição ao oxigênio, uma garrafa de vinho aberta começa a deteriorar-se aproximadamente dois dias após a sua abertura, um prazo que pode ser maior ou menor dependendo da quantidade de vinho que resta na garrafa – quanto mais cheia estiver, mais tempo vai durar. Isto implica que não tem de deitar o vinho fora – o vinho que sobra pode ainda ser consumido, com a maioria do seu sabor ainda intacto, mas preferencialmente no dia imediatamente a seguir à sua abertura. Feche bem a garrafa com a rolha original ou recorra a uma rolha específica para o efeito (os stoppers). Outra alternativa, ideal para reduzir a exposição excessiva ao oxigênio, é verter o vinho que sobrou para uma garrafa de vinho mais pequena ou mesmo para uma garrafa de água plástica, igualmente pequena. Em qualquer um destes casos, é sempre preferível guardar o vinho que sobra no frigorífico.


             Aproveite o vinho que sobrou para temperar e cozinhar – é um excelente ingrediente para adicionar a todo o tipo de pratos – carnes, massas, sopas, molhos, sobremesas – e uma ótima maneira de aproveitar sobras.


          Se não sabe imediatamente como vai utilizar o vinho que sobrou, congele-o! Pegue numa cuvete para gelo vazia, passe por água e encha com o vinho – assim, sempre que precisar de um pouco de vinho para temperos, só tem de ir buscar um “cubo de vinho” ao congelador. Em alternativa, pode colocar o vinho em pequenos sacos de plástico, próprios para o congelamento, e sempre que precisar basta partir um “pedaço de vinho”.


         No caso de clima frio, as sobras de vinho podem ser aproveitadas para preparar uma fumegante e aromática caneca de vinho quente – simplesmente irresistível!


As sobras de vinho são ainda ideias para confeccionar um vinagre caseiro perfumado e delicioso.


A versatilidade do vinho é tão grande que você não vai querer, nem precisar, desperdiçar! Aproveite-o ao máximo!

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Vinhos e livros



Além das flores, nós achamos que vinhos e livros também têm tudo a ver. Afinal, ler um bom livro, na companhia de uma boa taça do seu exemplar preferido, é uma ótima – e deliciosa – ideia.
Para aproximar ainda mais esses dois temas, que tal conhecer livros que têm o vinho como protagonista?
Veja algumas indicações, feitas por Wineanos, e harmonize esses dois grandes prazeres.
vinho & guerraVinho & Guerra – Os Franceses, os Nazistas e a Batalha Pelo Maior Tesouro da França, de Don e Petie Kladstrup, Editora Zahar  –  “Esse livro remonta a Europa durante a Segunda Guerra Mundial, onde tradicionais famílias de vitivinicultores franceses impediram os nazistas de roubar e destruir um dos seus produtos mais importantes: o vinho. Obra envolvente, muito bem narrada, que conta uma bela história de resistência cheia de simbolismo e, claro, vinho.”
download (1)    O Vinho no Gerúndio, de Júlio Anselmo de Souza Neto, Editora Gutenberg  – “Perfeito para quem está conhecendo o mundo do vinho. Além de trazer informações sobre temas gerais do vinho – como história, processos de elaboração, técnica de degustação, características de uvas, harmonização com alimentos, etc -, traz um grande número de crônicas publicadas pelo autor em vários veículos, sempre com a facilidade de linguagem e o bom humor característicos desse grande conhecedor de vinhos.”
   downloadOs Segredos do Vinho – Conselhos de Vinicultores, Sommeliers e Especialistas, de Marnie Old, Editora Prumo – “Um guia introdutório para o mundo do vinho muito didático. Sua linguagem simples facilita muito o entendimento e todos os detalhes colaboram para aproveitar, ao máximo, uma degustação. O livro é composto por pequenos artigos, produzidos por especialistas e organizados pela autora, que encerra cada assunto com uma nota pessoal. Dá vontade de sair experimentando todos os tipos de vinho para perceber suas sutilezas. A edição em capa dura da editora Prumo é um brinco!”



Via: www.sommelierwine.com.br

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Tempo máximo de guarda

O tempo ideal para consumo do vinho é quando ele se encontra em seu apogeu. Por isso, o tempo máximo de guarda de um vinho jamais deve ser o tempo que ele suporta antes de se deteriorar, mas sim o tempo em que ele ainda está na plenitude de suas características.
As condições climáticas, de solo e guarda do vinho são capazes de influenciar o tempo máximo de guarda.

ATÉ 1 ANO:
Beaujolais nouveau ou primeur.
ATÉ 2 ANOS:
A maioria dos brancos e alguns tintos brasileiros.
Beaujolais genéricos e vinhos verdes portugueses.
ATÉ 3 ANOS:
Alguns tintos e brancos europeus (Valpolicella, Chianti comum, Frascati, Lambrusco, etc.).
A maioria dos tintos e alguns brancos brasileiros.
Espumantes brasileiros.
Rosados.
ATÉ 4 ANOS:
A maioria dos brancos europeus.
Os melhores tintos brasileiros.
ATÉ 7 ANOS:
A maioria dos bons tintos europeus.
Alguns dos melhores tintos brasileiros.
Champagnes não safrados.
ATÉ 10 ANOS:
Champagnes millesimés (datados).
Alguns grandes brancos europeus (Auslese, Bourgogne, Alsace, Rioja, etc.).
ATÉ 15 ANOS:
Alguns grandes tintos europeus (Bordeaux, Bourgogne, Rioja e Douro, etc.).
ATÉ 25 ANOS:
Alguns grandes europeus tintos (Bordeaux, Bourgogne, Barolo, etc.) e brancos (Sauternes, Beerenauslese,Trockenbeerenauslese, Tokay, etc.).
ATÉ 50 ANOS OU MAIS:
Vinhos fortificados (Porto, principalmente os “vintage”, Madeira, Jerez, etc.) e as safras excepcionais dos grandes tintos e brancos europeus.



Via: http://www.dicasdevinhos.com.br/ 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Quatro passos para acabar de vez com o medo de pedir vinho em restaurante

Um dos motivos a despertar o interesse no vinho é o ritual que ele envolve. De fato, é bonito, mas muitas vezes constrangedor.

O que fazer quando o sommelier entrega a carta de vinhos, oferece a rolha e sugere a prova?



1°passo/o que escolher primeiro: vinho ou comida?:  Para a escolha de ambos tenha em mente a seguinte regra: vinhos encorpados pedem comidas encorpadas. Vinhos leves, comidas leves (e vice-versa).
2°passo/apresentação da garrafa: Neste estágio o sommelier fará a apresentação do vinho a fim de confirmar sua escolha. Siga a explicação dele e dê a autorização para a abertura da garrafa.
3°passo/o que fazer com a rolha: provavelmente o sommelier, ao desarrolhar a garrafa, lhe entregará a rolha. Muitos enófilos cheiram a rolha em busca de defeitos – para saber se o vinho foi contaminado por algum tipo de fungo, geralmente o TCA –, algo difícil de acontecer. A rolha contaminada exala cheiro de mofo, parecido com papelão molhado.  Não tenha vergonha de simplesmente agradecer por ele ter lhe entregue a rolha sem precisar cheirá-la, deixe que ele prossiga com o serviço.
4°passo/ a prova: o sommelier oferecerá uma prova do vinho (uma quantidade bem pequena do líquido) para que você verifique se a temperatura está do seu agrado. Se sim, peça-o que o sirva.
Outra dúvida comum é quanto à temperatura do vinho, afinal de contas é possível manter a temperatura ideal durante todo o serviço do vinho? Quase impossível, por isso não se atenha tanto a esta questão.
O ideal é que o vinho tinto esteja fresco (nunca gelado porque quando submetido a temperaturas muito baixas as moléculas de aroma não se desprendem com facilidade e os taninos geram uma sensação de amargor desagradável), já os brancos jovens, rosés e espumantes devem ser servidos gelados. Brancos maduros e Champgnes especiais menos gelados que uma cerveja e mais frescos que os vinhos tintos.
Agora que você já está craque no assunto é só escolher seus vinhos, treinar e se divertir!