terça-feira, 31 de março de 2015

Ah… a Itália e seus tomates!!

Uma das melhores e mais antigas culinárias do mundo, a Italiana, nos deu o privilégio de poder desfrutar de receitas que já fazem parte do nosso dia a dia e deveriam entrar para uma das sete maravilhas do mundo! Afinal comer uma simples massa, com azeite e molho de tomate sempre é especial quando usamos ingredientes italianos, não é verdade?
Por isso selecionamos três receitas simples, mas indiscutivelmente maravilhosas, de molho de tomate. Você sabe preparar, ou só compra pronto?  Experimente preparar na sua casa e compartilhe a sua experiência aqui com a gente!

Molho de Tomate
Ingredientes
1 colher (sopa) de azeite
1 cebola picada
1 dente de alho amassado
1 colher (sopa) de açúcar
8 tomates maduros picados
2 tabletes de caldo de carne
2 colheres (sopa) de extrato de tomate
2 colheres (sopa) de sal
Modo de preparo
Em uma panela aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho. Junte o açúcar e deixe dourar. Junte os tomates e refogue até ficar macio. Misture os caldos dissolvidos em uma xícara (chá) de água fervente e o extrato de tomate ao molho. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 30 minutos. Desligue o fogo e passe o molho por uma peneira. Volte para a panela e cozinhe por mais 15 minutos em fogo baixo, com a panela tampada.
Rendimento: 5 porções

Molho Sugo all’Amatriciana
Ingredientes
1 cebola grande picada
2 colheres (sopa) de azeite
150 g de bacon em cubinhos
1 kg de tomates em pedaços
Pimenta-calabresa seca
Modo de preparo
Doure a cebola no azeite e acrescente o bacon. Adicione os tomates e uma pitada de pimenta, levando ao fogo alto por dois minutos, e por mais 15 minutos em fogo baixo.
Rendimento: 4 a 6 porções

Molho de Tomate e Manjericão
Ingredientes
200g de tomate bem maduro
3 colheres (sopa) de alcaparras pequenas
50 g de azeitona preta picada
150 ml de azeite de oliva
Suco de 1 limão
Sal e pimenta-branca moída
20 g de folhas de manjericão picadas
Modo de preparo
Retire a pele dos tomates, elimine as sementes, pique em cubinhos e coloque em uma vasilha grande. Adicione todos os outros ingredientes, exceto o manjericão, temperando com sal e pimenta a gosto. Misture com uma colher. Adicione o manjericão minutos antes de servir.
Rendimento: 6 porções

E como falar em gastronomia italiana sem pensar em vinho? As melhores opções para acompanhar massas com molhos de tomate, por exemplo, são vinhos com acidez mais proeminente. Os tintos toscanos como os Chiantissão perfeitos para essas receitas.
Por Sommelière Vanessa Thomaz

segunda-feira, 30 de março de 2015

Ceviche, Cebiche, Seviche!!

Prato típico do Peru, o Ceviche já virou uma opção fixa no cardápio de muitos restaurantes do Brasil e do mundo. Preparado basicamente com peixes ou frutos do mar frescos, marinados com o suco de uma fruta cítrica (o ácido cítrico colabora para o cozimento do peixe, e esse caldo proveniente do marinado é chamado de Leche de Tigre), se adaptou muito bem, principalmente, aos países de clima quente, por ser fresco e servido gelado!
Originalmente os Incas utilizavam um tipo de maracujá para preparar essa deliciosa receita, que já está presente em toda a América Latina, em inúmeras versões, a mais conhecida é feita com o suco de limão, lima da pérsia ou limão siciliano.
Em homenagem aos nossos vinhos chilenos em campanha nesta semana, trouxemos uma receita de Ceviche preparada ao estilo do Chile, que muito ajudou na disseminação da receita, e que em sua culinária, tem muitas influências da gastronomia peruana.


Ingredientes
  • 420 gramas de peixe branco (garoupa, corvina, pargo, tilápia ou pescada-branca, por exemplo)
  • 1 1/2 colher pequena de sal
  • 1/4 de pimenta-dedo-de-moça verde picada
  • 1 pitada de pimenta-do-reino
  • 3 pedras de gelo
  • 1/3 xícara de chá de suco de limão
  • 1/2 cebola branca finamente fatiada
  • 10 folhas de coentro picadas
  • 1/2 pimentão verde cortado em cubos pequenos
  • 1 colher de chá de óleo vegetal
Modo de preparo
Corte o peixe em cubinhos bem miúdos, quase como um tartar. Coloque-os em uma tigela, acrescente o sal, as pimentas e misture. Junte o gelo e o suco de limão, a cebola, o coentro, o pimentão e o óleo. Mexa continuamente. Leve para marinar na geladeira de 2 a 3 horas.

Por Sommelière Vanessa Thomaz


sexta-feira, 27 de março de 2015

Conhecendo os Vinhedos: Nova Zelândia


Observando o Mapa Mundi, do lado esquerdo, bem lá em baixo, fica a Nova Zelândia. Região produtora mais isolada do planeta a cerca de 1600 km distante da Austrália. O país é composto por ilhas, e como diria Humberto Gehringer: “Há milhas e milhas de qualquer lugar”. E não é só distante, é incomum!
As primeiras vinhas foram plantadas por volta de 1819, pelo reverendo Samuel Marsden, missionário inglês, porém o primeiro vinho só foi produzido 20 anos depois, por James Busby. Contudo, foi na década de 60 que, de fato, ocorreu o nascimento da indústria vitivinícola neozelandesa com a chegada das empresas internacionais que aos poucos se estabeleceram nas regiões mais quentes, onde o amadurecimento das uvas é garantido.  Sua história vitivinícola é recente, nos anos 80 seus vinhos produzidos com as uvas  Sauvignon Blanc e Chardonnay começaram a ganhar fama internacional, destacando o país no cenário mundial do vinho.
A Nova Zelândia é dividida em duas ilhas, Norte e Sul, cujos vinhedos ficam entre os paralelos 35° e 46° latitude sul, correspondente às condições físicas e climáticas do Velho Mundo, não fosse a falta de massa continental, responsável pela queda considerável da temperatura. Uma das causas da singularidade do terroir neozelandês.
Ao todo, somam-se dez regiões produtoras de vinho, distribuídas pelas duas ilhas:
ILHA NORTE
Northland: O clima é mais quente, portanto onde reina a tinta Cabernet Sauvignon. Além dela, Merlot e Chardonnay também se adaptaram perfeitamente ao clima e ao solo argiloso e vulcânico da região.
Auckland: Henderson, Kumeu e Huapai, são suas principais sub-regiões. Aqui, cultiva-se Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay, Sauvignon Blanc e a Sémillon.
Waikato e Baía de Plenty: Aqui os merecedores de destaque são os brancos à base de Chardonnay e Sauvignon Blanc e tintos elaborados com Cabernet Sauvignon.
Gisborne: Situada no extremo leste da ilha, é o vinhedo mais oriental do planeta. Vinhedos geralmente plantados em planícies com solos de calcário-argiloso e vulcânico. A região é grande produtora de uvas brancas como a Chardonnay.
Hawkes Bay: Uma das maiores e mais antigas regiões do país, possui  enorme variedade de solo. A maioria das vinícolas fica no sul, perto de Hastings, onde há o famoso cascalho de Gimblett Road. Essa área quente produz algumas variedades de uvas que compõem o tradicional corte bordalês cujos blends são comparáveis a muitos dos melhor tintos de Bordeaux.
Wellington: Este é o melhor lugar do país para o cultivo de Pinot Noir, mas a Sauvignon Blanc e Chardonnay se destacam em termos de qualidade.
ILHA SUL
Nelson: Apesar de quente e ensolarada, a região sofre ameaça de chuvas fortes no Outono, que transformam o amadurecimento em algo quase impossível. As uvas cultivadas são: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling e Pinot Noir que ocupam quase toda a área plantada.
Marlboroug: Dona de praticamente metade dos vinhedos da Nova Zelândia, goza de excelente condições climáticas para o cultivo de uvas. É a principal região produtora de espumantes elaborados a partir de Chardonnay e Pinot Noir. Os vinhos de Sauvignon  Blanc são fantásticos, de grande riqueza aromática e frescor surpreendente.
Canterbury: Os primeiros vinhedos foram plantados aqui na década de 70.Verões longos e secos e invernos rigorosos marcam o clima da região. As uvas mais plantadas são: Chardonnay, Pinot Noir, Riesling e Sauvignon Blanc.
Central Otago: Está abaixo do paralelo 45°, tem clima invernal, fica na área dos Alpes protegida das chuvas, onde as uvas tendem a ser plantadas nas encostas para aumentar a incidência de sol e escapar às geadas. A reputação de Otago deve-se, sobretudo, à Pinot Noir.
Agora que você já sabe o que beber na Nova Zelândia é só preparar o passaporte e escolher o que fazer por lá!
Boa Viagem!

quinta-feira, 26 de março de 2015

Vinho Tinto Autraliano pelas Mãos de Ben Glaetzer


“Quem está por trás de um dos meus vinhos favoritos é Ben Glaetzer. Este enólogo tem um talento requintado para vinificar e transformar uvas em vinhos fabulosos!” Robert Parker.
Nós concordamos! Bem Glaetzer é, sem dúvida, um dos gigantes da enologia mundial, referência quando o assunto é vinho australiano. Foi justamente por partilhar desta opinião que elegemos Heartland como uma das nossas vinícolas de destaque. Gleatzer é, além de proprietário da vinícola, o enólogo responsável por gerar vinhos de qualidade excepcional e estilo inesquecível, do vinho de entrada ao ícone da vinícola.

Heartland Cabernet Sauvignon 2010

A Austrália é a menina dos olhos do Novo Mundo. E não é para menos, seus vinhos são atraentes e cativantes, conquistam desde o primeiro gole. Heartland Cabernet Sauvignon 2010 é um representante legítimo de sua pátria, sua coloração é de um vermelho intenso, sedutor. O aroma é profundo e exala nuances de cardamomo, madeira, tabaco e frutas negras maduras. Tem sabor condimentado, sedoso e marcante.

Heartland Shiraz 2010

Ela é de origem francesa, mas é na Austrália que brilha absoluta sem holofotes. Shiraz é o nome dela, e para que entenda melhor o quê que ela tem a mais, é só imaginar um doce apimentado. Ela é assim, mescla pimenta e fruta, é fresca e volumosa, difícil não se apaixonar. Heartland Shiraz é exatamente assim, apaixonante!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Destino: Verona, a terra de Romeu e Julieta


Foi na província de Verona, Itália, que Romeu e Julieta viveram a história de amor mais marcante do mundo.  Este clássico da literatura, contada por Willian Shakespeare apaixona, há séculos, gerações de leitores por todo o planeta. A cidade é um dos caminhos certos para quem visita a Itália não só pela atmosfera romântica que a circunda, como também para quem está em busca de histórias, comida e vinhos. E se você está atrás disso, ótimo. Temos boas dicas para te dar!
Para se ter uma ideia, mais de 60 milhões de pessoas visitam o Vêneto anualmente, sendo o primeiro destino turístico, e também a maior exportadora de vinhos de todo o país. Tão sedutor quanto o drama romântico de Romeu e Julieta, são os exemplares produzidos nesta terra, aqui nascem os famosos ProseccoValpolicellaAmarone e Recioto, com toda certeza você tomará vinho no café da manhã, no almoço e no jantar.
A melhor opção de hospedagem são os Agriturismos, pequenos hotéis econômicos e descontraídos, uma excelente maneira de vivenciar a realidade local de forma simples e educativa. Além disso, você provará os vinhos e as comidas mais típicas da região.
Em Vicenza, a Villa Feriani acomoda até doze pessoas. Cada casa tem cozinha, banheiro, ar condicionado, televisão e internet.
Em Verona, o Sommavalle  fica há apenas 5 minutos de carro do centro histórico da cidade, localizada em uma colina com vista para Torricelle, um lugar lindo que remonta ao passado.
Em Valpolicella, a família Tedeschi que atua há quatro séculos na região, recebe visitantes em sua vinícola. Porém, é necessário agendamento prévio. A propriedade é conhecida por seus vinhos profundos, atraentes e inesquecíveis.
Gostou? Então nos conte sobre suas experiências enogastronômicas e fique ligado nos próximos destinos.
Buon viaggio e salute!

terça-feira, 24 de março de 2015

Vinho Doce, a porta de entrada para o Mundo dos Vinhos

                              

Doce é bom de todos os jeitos, até verbalizar a palavra é gostoso, enche a boca d’água. Quem nunca tomou vinho doce, aqueles de garrafão, que atire a primeira pedra… eles são o início de um grande romance.

Para que entenda melhor, existe uma grande diferença entre os vinhos doces de qualidade e aqueles que tomávamos antes de ouvir falar em “taninos”, a começar pela matéria prima. Duas das principais famílias de uvas utilizadas para vinificação, ou seja, transformar uvas em vinho, são Vitis Labrusca e Vitis Vinífera. A primeira tem origem americana, são aquelas uvas de mesa que compramos na feira e no supermercado, ótimas para consumo in natura, mas que também são utilizadas na elaboração de vinhos de garrafão. Por não terem a estrutura ideal para vinificar, o suco extraído geralmente é manipulado, uma das intervenções realizadas é a adição de açúcar (chaptalização) para conversão do álcool. Mas elas também exercem um papel muito importante na elaboração dos vinhos finos, por serem resistentes à pragas, são enxertadas às plantas Vitis Vinífera e servem, assim, como condutoras de seiva.
Para nossa alegria, existem vários tipos de vinhos doces de excelente qualidade e estilos diferentes. Conheça alguns:

Colheita Tardia ou Late Harvest-  as uvas utilizadas na produção deste vinho permanecem no pé após o ciclo natural de maturação, onde perdem líquido e concentram açúcar e acidez. Podem ser brancos ou tintos, sua principal característica é a relação de equilíbrio entre doçura e frescor. Os exemplares brancos são ótimas opções como aperitivo e para acompanhar queijos azuis e de massa mole,oleaginosas e pudim de leite.


Fortificados: sabe-se que o vinho é resultado do processo natural de fermentação da uva. Estre processo inicia-se com o rompimento da casca da fruta, onde as leveduras existentes nela passam a consumir o açúcar transformando-o em álcool e gás carbônico. Para a elaboração dos fortificados doces, este processo é interrompido com a adição de álcool vínico, onde o mosto (suco) atinge um determinado grau alcoólico mantando as leveduras e, assim, restando açúcar natural residual. Os fortificados podem ser: Porto (Portugal), Madeira (Portugal), Moscatel de Setúbal (Portugal), Banyuls (França), Jerez PX, Oloroso, Pale Cream (Espanha), Marsala (Itália). Experimente acompanhá-los com torta de nozes pecam.

 

Botritizados: O nome não é bonito, mas os vinhos botritizados (atacados pela podridão nobre), são os doces mais requintados, elegantes e incomuns de todo o planeta. Eles são produzidos a partir de um fenômeno natural, onde um fungo chamadoBotrytis Cinerea, que se desenvolve em ambientes úmidos e ensolarados (muito comum em Sauternes, França) perfura os bagos mantendo a polpa intacta, reduzindo a água contida nas uvas, aumentando os níveis de acidez, açúcar, viscosidade e sabor. Acompanham perfeitamente crème brûlée, foie gras, queijos de sabor intenso.


Espumantes Demi-Sec, Moscatel e Doux: Os espumantes demi-sec contém de 33 a 50 g de açúcar/L, enquanto os douxs possuem mais de 50g de açúcar/L. Ambos apresentam características frutadas, nuances amendoadas e florais. Perfeitos para festas, como aperitivo, acompanhando salgadinhos, canapés, saladas, bolo, frutas assadas, merengue e mousses.

 

Ice Wine: São produzidos a partir de uvas sobre maduras e congeladas ainda no pé. Estes vinhos são raros, elaborados em quantidades limitadíssimas e somente em regiões muito frias. Geralmente são caros, mas a experiência de provar um néctar desses é inesquecível.  Devem ser apreciados como aperitivo ou como sobremesa.


Delicie-se!

segunda-feira, 23 de março de 2015

Outono, a Estação do Vinho


Ah… o outono! A estação mais bucólica e romântica do ano marca a transição do extremo de dois ciclos, calor x frio. O clima esfria, as folhas perdem suas cores antes de caírem e cobrirem o chão, iniciando um nova fase natural.  Outono é a estação da tranquilidade, onde o calor do verão se esvai dando lugar a uma sensação de quietude. Já dizia Friedrich Nietzsche: “Repara que o outono é mais estação da alma do que da natureza”. E de fato, nós amolecemos! Nosso corpo pede conforto, aconchego, pede comida e colo. E tem situação mais sugestiva que esta para aproveitar de um bom vinho? Só ao lado de alguém bem especial.
Amoleceu?
E que tal dar as boas-vindas a essa estação mais que charmosa brindando com nossa bebida preferida? Para nossa sorte existe vinho bom pra qualquer situação!
Piquenique no parque
                                       
Opte por vinhos tintos mais leves e brancos mais encorpados para acompanhar as tradicionais comidinhas de parque. Sanduíches, salgadinhos, queijos e embutidos variados.
Jantar romântico

Os vinhos tintos são os mais indicados para esta situação por conta das temperaturas mais frias. A dica é: se a comida for substanciosa, escolha vinhos encorpados. Ao contrário, vinhos leves acompanharão perfeitamente.

Fondue com os amigos


Como é bom reunir os amigos ao redor de uma mesa farta! Para cada opção de fondue um estilo de vinho diferente! Fondue de queijo: tintos encorpados e brancos leves. Fondue de carne: Tintos de corpo médio. Fondue de chocolate: Vinhos fortificados, como o Porto Tawny.







quinta-feira, 5 de março de 2015

Como preparar uma mesa de queijos e vinhos

Para começar, é preciso dizer: nem todo queijo harmoniza com qualquer vinho. É preciso prestar atenção nas características de cada um para, então, selecionar o vinho ou o queijo ideal.
Como já dissemos antes, harmonização boa é aquela que te agrada e ponto! Mas, se não sabe nem pode onde começar, uma ajuda é sempre bem-vinda, né?! Fizemos uma lista com alguns tipos de queijos, suas principais variedades e indicações de vinhos. Quer deixar sua mesa ainda mais atraente?

Cremosos



Como o nome já diz, os queijos cremosos são aqueles que derretem na boca (e nem precisam ser aquecidos para isso!). Eles também são mais delicados. Vinhos brancos com acidez alta, de maneira geral, costumam agradar, mas a delicadeza da Chenin Blanc, indicamos: Remhootget Chenin Blanc 2013.
Exemplo: cottage, ricota, mascarpone, catupiry, requeijão



Macios



A maciez e textura dos queijos macios, como a mussarela de búfala, pedem um vinho de corpo médio para baixo e boa acidez, como um Pinot Noir. O único detalhe aqui é prestar atenção no queijo coalho, pois pode ser um pouco mais salgado que os demais, portanto, é bom evitar vinhos com taninos presentes neste caso. Indicamos: Saint Clair Vicar's Choice.
Exemplo: mussarela de búfala, coalho

Massa filada



Talvez você pense que não conhece nenhum queijo "massa filada" por nunca ter ouvido falar neste nome. É, realmente pode causar certo estranhamento, mas na verdade a mussarela, um dos queijos mais populares, se encaixa exatamente nessa categoria. Os mais salgados, como a própria mussarela e o provolone, pedem por vinhos sem taninos, mas com certo corpo. Que tal um Merlot? Perfeito! Indicamos: Pulenta Estate, vinho de médio corpo.
Exemplo: mussarela, provolone, serrano, serro


Semiduros



Os semiduros mais adocicados, como o gruyère e emmental, harmonizam bem com a acidez curinga do Pinot Noir e com o Montepulciano, leve, frutado e cheio de especiarias. Já os queijos edam, estepe e gouda, levemente picantes, são ideais para vinhos tintos corpo suave. Indicamos: Nottola Rosso di Montepulciano DOC 2010. 
Exemplo: gruyére, emmenthal, edam, estepe, reino, massdam, gouda, serra da canastra


Duros



Queijos duros são geralmente salgados, ainda mais se veio à sua mente os queijos do tipo parmesão. Para estes, as principais indicações são, definitivamente, vinhos de sobremesa. Harmonizações clássicas por contraste! Porém, se preferir, pode optar por vinhos tintos secos, porém aqueles que abusam das frutas maduras e dão impressão de dulçor no paladar. Torna-se ainda mais fácil de comer ao lado de um Prosecco legítimo. Indicamos: Ruggeri Quartese Valdobbiadene Prosecco Brut.
Exemplo: parmesão, prato, pecorino, castanho


Azuis



Bem salgados, já virou tradição comer estes queijos com uma taça de vinho do Porto. Harmonização por contraste de novo! Indicamos: Corte Giara Recioto Della Valpolicella. 
Exemplo: gorgonzola, roquefort, azul do bosque


Mofo branco



Os queijos envoltos em mofo branco costumam também ser bastante cremosos e untuosos por dentro. Untuoso combina imediatamente com Chardonnay. Indicamos: Bouchard Mâcon Villages 2012.
Exemplo: brie, camembert, pirâmide do bosque, buche




Cabra



Bastante lácteos e salgados, chegando a ser levemente cítricos, como o casablanca, os queijos de cabra são excelentes para acompanhar espumante. Indicamos: Castelloroig Cava Brut Corte. 
Exemplo: feta, cablanca