terça-feira, 20 de outubro de 2015

História da vinícola Ego Bodegas

O clima da região é continental ensolarado, influenciado pelo Mediterrâneo ao leste e ao oeste planalto da mancha. Com mais de 3.00 horas de sol por ano, e uma das áreas mais áridas de vinho Espanhol.  
                          



                           

Sua baixa pluviosidade, com 300 litros por metro quadrado por ano são a média de precipitação nos últimos anos.



                                     
Há mais de uma década o fundador da vinícola Ego Bodegas, Santos Ortiz, está ligado ao vinho. Pode parecer pouco se compararmos a outras vinícolas centenárias, mas foi tempo o suficiente para que Ortiz se encantasse com a mágica combinação entre solo e uva.






Sua propriedade está a alguns quilômetros do centro de Jumilla, onde a uva Monastrell encontra sua melhor expressão. E o conceito de construção da vinícola levou em consideração até os menores detalhes para garantir que todos os funcionários pudessem trabalhar da melhor maneira possível. Três palavras definem o norte desta jovem empreitada: Ego, Talento e Infinito. Juntas, elas significam o conceito do “eu”, a capacidade de realizar e o poder ilimitado dos sonhos.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Por que o vinho “Psi” é tão raro? Qual o segredo do enólogo Peter Sisseck?

Entenda por que os vinhos do jovem dinamarquês fazem tanto sucesso.

“Um dos melhores e mais excitantes vinhos que já degustei até hoje”, declarou ninguém menos que o crítico norte-americano Robert Parker, da Revista Robert Parker’s Wine Advocate, sobre o Dominio de Pingus 1995, primeira safra do que viria a se tornar um dos vinhos mais raros de Ribera del Duero.
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Apenas 325 caixas foram produzidas naquele ano, a um preço inicial de US$ 200 cada garrafa. Peter Sisseck é o nome por trás desses raros exemplares. O dinamarquês cresceu na França, formou-se em enologia e depois, nos anos 1990, se mudou para a Espanha, onde fundou a Dominio de Pingus.

O segredo: vinhas perfeitas

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Sisseck garante: o segredo de seu sucesso está no vinhedo. “As vinhas das minhas parcelas de terra são muito velhas”, começa a explicar o enólogo sobre as plantas que ultrapassam os 70 anos. “Elas nunca foram fertilizadas ou receberam tratamentos à base de pesticidas, e todas cresceram seguindo o tradicional sistema ‘en vaso’ (quando as vinhas crescem livremente). Elas são perfeitas”, conclui.
Além do sistema de condução, outro fator que diferencia os vinhos da Dominio de Pingus é o tratamento biodinâmico realizado nos vinhedos. Esta foi a maneira que o enólogo escolheu, conforme afirma, para encontrar a sinceridade nos vinhedos de Ribera del Duero, cujas práticas eram caracterizadas pelo uso de insumos agrícolas e pelo incentivo à quantidade em vez da qualidade.

Os vinhos de Peter Sisseck

Depois do sucesso, o enólogo dinamarquês começou a ampliar sua produção, tornando seus vinhos relativamente mais acessíveis. Conheça os rótulos:

Pingus

Esse é o seu vinho mais raro. Feito 100% de Tempranillo. O vinho entra no circuito “cult” e são produzidas cerca de seis mil garrafas, somente nas melhores safras. Por esse motivo, não espere encontrá-lo todos os anos, e se quiser uma garrafa é necessário reservá-la com um bom tempo de antecedência.
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Flor de Pingus

Esse não é um vinho de segunda linha, acredite. O Flor de Pingus é produzido com a mesma uva: Tempranillo. A grande diferença está na localização dos vinhedos. Cerca de 60 mil garrafas são produzidas anualmente e esse rótulo costuma ser mais intenso, daqueles que pedem anos de guarda (de cinco a 20)

Psi

Um dos trabalhos mais interessantes do enólogo Peter Sisseck é o de deixar como herança para a região espanhola de Ribera del Duero uma vitivinicultura mais consciente. O vinho Psi, por exemplo, é fruto de um projeto que seleciona alguns agricultores da região e os estimula a produzirem uvas mais saudáveis e de maior qualidade. O enólogo acompanha o trabalho deles durante o ano, e ao final do período, compra as uvas.